quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

ANO NOVO - Marquim do Gonzaga

Para esse ano espero:
• Que sejamos mais humanos;
• Que a “graça” seja feita por nós, aqui e agora e não em outro mundo;
• Que a “igualdade” aprenda a viver a “fraternidade” com a “liberdade”;
• Que a lei não tire a ação de bons homens, comparando-os com os maus;
• Que o homem não seja a cópia de um manual: aprenda a viver vivendo;
• Que os exemplos a ser dados sejam possíveis a todos e não somente fenômenos;
• Que ninguém espere do outro o seu próprio sonho, deixe-o viver;
• Que minhas maldades não encontre morada e comida para se fortalecer;
• Que os erros não definem nenhum ser, são imperfeições do ser;
• Que a luz seja plausível;
• Que os valores voltem pá casa bom é bom e ruim é ruim.

Feliz ano novo

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

UM OLHAR PELO IDEAL. - Marquim do Gonzaga

Caros amigos, Irmãos, colegas, sobrinhos, sobrinhos (as), com muito carinho coloco meu feliz natal nestas palavras.
Hoje, como todos os anos, estamos a comemorar o natal. É lido e corrido o entendimento natalino, e se não o vivemos é porque somos falsos, pois como disse: sabemos o seu significado. Podemos enganar aos estranhos, mas não podemos enganar a nós e muito menos a Deus, e é neste sentido que nos alerta o Frei Betto sobre como viver o natal. Diz ele:

“Neste Natal dispenso abraços protocolares e sorrisos sob medida, sentimentos retóricos e emoções que encobrem a aridez do coração." •.
“Quero o amor sem dor, a oração só louvor, a fé comungada no sabor de justiça”.

Digo isto porque por muitas vezes pequei frente a vocês, e os vi pegar, nem todos os abraços foram sentidos, cheios de amor, por vezes a tradição foi mais forte. Nem sempre fomos bons filhos, bons país, bons maridos, e por ai vai...
Nem por isso perdi a sensibilidade ou deixei de crer. Olhos fixos, hoje, mais que nunca desejo que sejamos sensibilizados por Cristo, embora, considerando as circunstâncias atuais, onde tenho milhões de observação a fazer ao mundo e penso que ele a mim: fixar os olhos em Cristo, razão única e insubstituível das festas natalinas. Vejo que não é fácil, e Cristo sabe disso: “Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência... (Apocalipse 2-19)”.
Acho que faltou calor, Tempo, Valorização e outras coisas mais que há no mundo e que é necessária a vida. O amor de Deus entre nós não pode ser só para outra vida,

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.” (João 3-16,17).

veja, tem que ser no mundo também e neste ponto tem que ser mais família.
Ora, se alguém chorou e não participamos, se alguém sorriu e não participamos, se, sei mais do trabalho que dá família, que posso esperar das festas natalinas senão comidas e presentes? E se alguém pensar neste momento em seu intimo, - é muita falta de amor - dá minha parte, direi é verdade. Sempre estamos juntos, sempre contamos uns com os outros, entretanto isto não é o bastante, se é aos seus olhos, não basta para o aniversariante “Na pureza, na ciência, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido, Coríntios: 2-6, 6” isto é possível? Lembro aqui a mensagem natalina do Leonardo Boff

“Se vocês olharem para o alto e virem a estrela com sua cauda luminosa e recordarem que sempre há uma estrela como a de Belém sobre vocês, acompanho-os, iluminando-os, mostrando-lhes os melhores caminhos;... Se pensarem tudo isso então fiquem sabendo que eu estou nascendo de novo e renovando o Natal entre vocês. Assinado: Menino Jesus”.

Temos que ir além, “O nosso Salvador nasceu para todos. Devemos proclamá-lo não somente com palavras, mas também com toda a nossa vida, dando ao mundo o testemunho de comunidades unidas e abertas, nas quais reina a fraternidade e o perdão, a acolhida e o serviço recíproco, a verdade, a justiça e o amor. (Papa Bento XVI)”. Vamos juntos, essa definição que temos que somos unidos não pode nos travar, ela é pequena e nivela por baixo. Nossa metida é o amor de Cristo e não a “realidade” que nos submetemos, e não a maldade do mundo. Se a medida for o ódio que vemos todos os dias na mídia, já somos perfeitos, porém, se for cristo, temos muito a aprender.

“Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? (Romanos 8-35)”.

FELIZ NATAL